Em primeiro lugar vem a gratidão imensurável pelo mestre onça pintada que me ensinou, além do rapé, sobre espiritualidade, filosofia, sobre a vida vivida com gratidão, coragem e respeito pelo todo.
Despertou em mim o amor pela psicologia, agregando-a ao acolhimento e ao cuidado com as pessoas que vinham buscar nas medicinas sagradas a cura e o caminho.
O trabalho com os shipibos no Peru, as cerimônias, os feitios com muito rezo e amor foram me ensinando que não existe o um sem o todo. Que somos todos conectados a uma grande rede que abrange o universo em todas as suas dimensões, passado, presente e futuro numa dança cósmica divina e perfeita.
Trabalhar com o rapé ao longo dos anos me mostrou a felicidade de servir de instrumento para que essa cura ancestral chegue ao maior número de pessoas possível. Eu sou muito grata por isso.
Trazer um rapé preparado por mulher, foi a princípio um desafio. Mas ao longo da jornada fui encontrando meu lugar e mostrando que um rapé feito com a força feminina. Com doçura, acolhimento, amor e tudo que nós mulheres trazemos na ancestralidade e na magia guiada pela nossa natureza, que é portal pra vida, pode oferecer ao nosso próximo.
No começo, o feitio era pra atender apenas a demanda da nossa casa de rezo e irmãos próximos. Com o passar do tempo, a La Lunita foi expandindo e chegando a irmãos do Brasil todo, Argentina e Uruguai.
Seguimos firmes pra entregar um rapé feito com todo amor e fé dos nossos corações. Com gratidão e verdade, força e luz, no propósito de alcançar cada irmão que a espiritualidade nos permitir.
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